O nome bonito, em inglês, se traduzido, significa pura e simplesmente: narrativa. Storytelling significa contar histórias. Ou seja, Storytelling é a arte de retratar eventos reais ou fictícios em palavras, imagens e sons.
O termo “narrativa” pode se referir à narrativa oral, e também, em um sentido mais amplo, a técnicas usadas em outras mídias para desdobrar ou divulgar a narrativa de uma história.
Você sabia que narrativas, entrelaçada com o desenvolvimento das mitologias, são anteriores até ao desenvolvimento da escrita? Pois é. As primeiras histórias eram contadas de forma oral, combinadas com gestos e expressões. Alguns arqueólogos acreditam que a arte rupestre, além de um papel em rituais religiosos, pode ter servido como uma forma de contar histórias para muitas culturas antigas.
Então Storytelling é contar histórias?
Resumidamente, é. Contar histórias é um meio de compartilhar experiências. Peter L. Berger diz que a vida humana está enraizada narrativamente, que os humanos constroem suas vidas e moldam seu mundo com base nestas memórias narrativas.
Toda história tem 3 partes. Primeiro, a configuração (o mundo do herói antes do início da aventura). Em segundo lugar, o confronto (o mundo do herói virou de cabeça para baixo). Terceiro, a resolução (o herói vence o vilão, mas não é o suficiente para o herói sobreviver. O herói ou o mundo deve ser transformado). Pense nos livros que você leu enquanto era criança. Lembrou? Então…
Histórias tendem a se basear na aprendizagem que vem da experiência, mas esse aprendizado não é automático. Freqüentemente, uma pessoa precisa tentar contar a história da sua experiência para que ela faça sentido. Nesse caso, não é apenas o ouvinte que aprende, mas o narrador também, afinal, contando a história é que ele toma consciência daquilo que viveu.
As histórias são ferramentas educacionais eficazes porque os ouvintes se envolvem e, portanto, se lembram. A narração de histórias pode ser vista como uma base para o aprendizado e também para o ensino. Enquanto o ouvinte da história está envolvido, ele é capaz de imaginar novas perspectivas, sendo convidando a uma experiência transformadora e empática.
Compartilhar histórias pode criar conexões pessoais duradouras, promover soluções inovadoras e um entendimento compartilhado sobre ambições futuras.
