Desde que somos alfabetizados escrevemos bilhetes, cartas, redações, diários. Já escrevemos palavras de amor e de ódio também em número suficiente para encher todo um dicionário e formar várias enciclopédias. Escrever é e sempre será uma bela forma de desabafar, colocar para fora os sentimentos que não cabem no peito e se transformar em palavras.

A escrita nos leva a ter um novo olhar sobre o nós mesmos e sobre os outros, o que é enriquecedor. É também autodescoberta, autoanálise; colocar no papel ajuda a processar qualquer coisa pela qual se esteja passando. Escrever, obrigatoriamente, faz com que nos distanciemos um pouco e tenhamos outros ponto de vista, o que sempre ajuda nesse exercício diário que é viver. Mesmo quando a experiência narrada é de outra pessoa; uma personagem que inventamos, o ‘caso’ que aconteceu com um conhecido nosso… somos obrigados a desenvolver a capacidade de enxergar além. A interpretar.

A escrita, além de organizadora do pensamento, é reveladora. Precisamos de concentração, ordem, atenção. São muitos os aspectos envolvidos durante a produção escrita. O encadeamento das palavras, das frases… acaba por nos mostrar, também, como as informações estão armazenadas na nossa própria mente, clarificando a compreensão pessoal e do mundo que nos cerca. Através dos mais variados estímulos, você irá encontrar ou resgatar uma linguagem individual, suas próprias palavras-chave, esses códigos únicos e especiais de que somos feitos.

Tem turma nova prevista pro ano que vem! Confira, aqui, a programação!

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A prática de escrever cartas não enviadas vai além do simbolismo e tem respaldo científico como ferramenta terapêutica. Estudos mostram que essa forma de escrita ajuda a processar emoções, aliviar a ansiedade e promover o autoconhecimento. Seja para despedidas, pedidos de perdão ou diálogos internos, escrever sem a expectativa de resposta pode ser um poderoso exercício de cura emocional.

Um prédio de correios no Japão virou abrigo para cartas a entes queridos que se foram. Reflexão sobre memória, despedida e a escrita como ponte entre mundos.

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