Ler como terapia agora também está ‘in’. As britânicas Susan Elderkin e Ella Berthoud, ambas especialistas em letras, criaram o serviço de “biblioterapia” na School of Life, instituição londrina inaugurada em setembro que traz palestras e aulas com bambas como o filósofo Alain de Botton. “Nós ajudamos aqueles que querem encontrar uma nova perspectiva com a literatura, ou que perderam o hábito de abrir livros, procurando restaurar os prazeres da leitura”, diz Susan, que admite contar com um receituário eclético e de alto nível. “Podemos recomendar clássicos como Ovídio ou leituras menos densas como Raymond Chandler. Também indicamos norte-americanos como Salinger, além de traduções de Saramago e outros autores.”
Para ler a matéria na Vida Simples, resumida aí em cima, clique aqui.
Mas saibam, que antes de tudo isso aparecer, Lou Marinoff (com seu Mais Platão e menos Prozac) já usava aconselhamento filosófico com bibliografia.

Pena, de qualquer jeito, que tudo é tão longe ainda. Porque certamente deve ser uma coisa interessantíssima.

https://www.terapiadapalavra.com.br/entrevista-affonso-romano-literatura-escrita-transformacao/

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A prática de escrever cartas não enviadas vai além do simbolismo e tem respaldo científico como ferramenta terapêutica. Estudos mostram que essa forma de escrita ajuda a processar emoções, aliviar a ansiedade e promover o autoconhecimento. Seja para despedidas, pedidos de perdão ou diálogos internos, escrever sem a expectativa de resposta pode ser um poderoso exercício de cura emocional.

Um prédio de correios no Japão virou abrigo para cartas a entes queridos que se foram. Reflexão sobre memória, despedida e a escrita como ponte entre mundos.

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