Ainda que permaneça fechado para o público, desde que aquele triste incêndio, em 2015, destruiu uma boa parte do museu, o Museu da Língua Portuguesa está promovendo a utilização da escrita para lidar com a perda, o luto, ansiedade, solidão e angústia . Chamado “A palavra no agora”, o projeto estimula o público a colocar em palavras, por meio de exercícios de escrita que se baseiam em perguntas simples, os sentimentos e perdas vivenciados no momento atual. Nesses tempos em que todos nós ainda estamos processando a pandemia do novo coronavírus e seus efeitos, a iniciativa é mais que bem-vinda.

Como você tem se sentido com o que está acontecendo agora?” e “Se esse sentimento fosse um objeto ou uma paisagem, qual seria?” são algumas das questões propostas para nortear a escrita dos participantes, que podem compartilhar o resultado enviando um e-mail e-mail ao projeto. Os envios ficam registrados em uma página ligada ao site do museu. Àqueles que desejam escrever mas preferem o anonimato, um aviso: os textos podem ser publicados sob pseudônimo, só com as iniciais ou anonimamente.

O Museu é ligado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do governo do estado de São Paulo.

Apesar das circunstâncias, é com muita alegria que a gente vê a escrita expressiva e terapêutica ganhando terreno. Escrever ajuda a gente a entender. E aqui, no Terapia, a gente sabe disso desde 2004.

https://www.terapiadapalavra.com.br/entrevista-affonso-romano-literatura-escrita-transformacao/

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A prática de escrever cartas não enviadas vai além do simbolismo e tem respaldo científico como ferramenta terapêutica. Estudos mostram que essa forma de escrita ajuda a processar emoções, aliviar a ansiedade e promover o autoconhecimento. Seja para despedidas, pedidos de perdão ou diálogos internos, escrever sem a expectativa de resposta pode ser um poderoso exercício de cura emocional.

Um prédio de correios no Japão virou abrigo para cartas a entes queridos que se foram. Reflexão sobre memória, despedida e a escrita como ponte entre mundos.

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