Um diário para ajudar no luto e na dor

Algumas pesquisas sugerem que ao trazer à tona emoções profundas através da escrita pode aumentar a função imunológica, bem como melhorar humor e aumentar o bem-estar. Por outro lado, o estresse de reprimir sentimentos fortes pode aumentar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, além de aumentar a tensão muscular.

Escrever para aliviar a dor e a perda

Situações profundamente perturbadoras, como um suicídio ou uma morte violenta, são melhor exploradas com a ajuda de um terapeuta experiente. Você pode procurar apoio profissional para ajudá-lo a lidar com sua dor antes de tentar escrever um diário. Se você deseja manter um diário para ajudá-lo a processar sentimentos de tristeza, lembre-se do seguinte:

  • Escrever sobre tristeza e perda pode desencadear emoções fortes – você pode chorar ou se sentir profundamente chateado – mas muitas pessoas acham a redação de um diário valiosa e significativa, e relatam se sentir melhor depois;
  • Deixe sair! Anote como se sente e por que se sente assim. Você está escrevendo para si mesmo, não para os outros. Não se preocupe com a gramática ou a estrutura das frases;
  • Tente escrever de 15 a 30 minutos por dia, durante três a quatro dias, ou até uma semana, enquanto achar que a escrita está sendo útil. Você também pode tentar escrever de 15 a 30 minutos, uma vez por semana, durante um mês. Uma revisão de pesquisa sobre redação de diários descobriu que a escrita tem efeitos mais significativos quando se estende por mais dias!

Fonte: Harvard University Health

https://www.terapiadapalavra.com.br/entrevista-affonso-romano-literatura-escrita-transformacao/

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A prática de escrever cartas não enviadas vai além do simbolismo e tem respaldo científico como ferramenta terapêutica. Estudos mostram que essa forma de escrita ajuda a processar emoções, aliviar a ansiedade e promover o autoconhecimento. Seja para despedidas, pedidos de perdão ou diálogos internos, escrever sem a expectativa de resposta pode ser um poderoso exercício de cura emocional.

Um prédio de correios no Japão virou abrigo para cartas a entes queridos que se foram. Reflexão sobre memória, despedida e a escrita como ponte entre mundos.

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