Você é aquilo que escreve?
Na Alemanha, um programa de computador é usado para revelar a
personalidade dos autores de textos

Há duas décadas ele procura em textos informações sobre a personalidade de seus autores sem nem mesmo analisar a sintaxe ou compreender nuances de significado. Detalhe: ele sequer chega a ler o que foi escrito. Em vez disso, baseia-se na contagem de palavras. Não se discute que a personalidade de uma pessoa também se manifesta em sua linguagem. Escritores buscam há tempos a forma de expressão mais adequada para seus personagens. Há cerca de um século o criador da psicanálise, Sigmund Freud, mostrou que o inconsciente se revelava no lapso de fala. Pessoas com uma boa percepção linguística que conhecem variados estilos muitas vezes conseguem identificar
a autoria de uma obra, lendo apenas poucas linhas. Mas será possível mensurar palavras de um texto por meio de estatística e, com isso, obter um perfil do autor?

Para continuar a ler esta matéria que saiu na última edição da Viver Mente & Cérebro, clique aqui.

https://www.terapiadapalavra.com.br/entrevista-affonso-romano-literatura-escrita-transformacao/

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A prática de escrever cartas não enviadas vai além do simbolismo e tem respaldo científico como ferramenta terapêutica. Estudos mostram que essa forma de escrita ajuda a processar emoções, aliviar a ansiedade e promover o autoconhecimento. Seja para despedidas, pedidos de perdão ou diálogos internos, escrever sem a expectativa de resposta pode ser um poderoso exercício de cura emocional.

Um prédio de correios no Japão virou abrigo para cartas a entes queridos que se foram. Reflexão sobre memória, despedida e a escrita como ponte entre mundos.

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