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Natalie Goldberg é uma popular autora de escrita criativa norte-americana, pintora e palestrante. Ela é mais conhecida por uma série de livros que exploram a escrita como uma prática de Zen Budismo. É ela quem recomenda:

PRATIQUE “ESCRITA CRONOMETRADA” por dez minutos.

Comece com “Eu lembro” e continue. Toda vez que você ficar preso e sentir que você não tem nada a dizer, escreva, “Eu lembro” novamente e continue. Começar com “Eu lembro” não significa que você precisa screver apenas sobre o seu passado. Uma vez começado o texto, você continua, siga sua própria mente, onde quer que ela o leve. Você pode cair em uma lembrança dos dentes da sua mãe por dez minutos ou você pode listar muitas memórias curtas. A memória pode ser algo que aconteceu cinco segundos atrás. Quando você escreve uma memória, não é no passado de qualquer maneira. Está vivo agora.

Depois dos dez minutos, pare. Faça um intervalo, vá comer qualquer coisa. Depois escreva mais dez minutos. Desta vez, comece com “Não lembro” e continue.Assim você chega ao âmago da sua mente, aos espaços em branco, sombrios do seu pensamentos.

Às vezes, quando escrevemos sob o efeito do “Eu lembro” é como dirigir pela estrada com o cinto de segurança nos sufocando. Nesse caso, o negativo, “eu não lembro”, pode permitir uma reviravolta, e fazer com que você enxergue como as coisas se parecem à noite. Quais são as coisas que você não se lembra de recordar? O que ficou reprimido?

Agora tente “Estou pensando” por dez minutos. Então, “eu não estou pensando” por outros dez minutos. Escreva, começando com “Eu sei”, depois “Eu não sei”, por dez minutos. Experimente.

A lista é infinita: “Eu sou, não sou”; “Eu quero, eu não quero”; “Eu sinto, eu não sinto.” Use essas provocações como aquecimento.

Estenda sua mente em direções positivas e negativas, de forma óbvia e também em lugares escondidos, no consciente e no inconsciente.

Escrever é experimentar.