fbpx

Copo de cerveja, música árabe, bailarina de dança do ventre. Escrevo esta matéria de um lugar meio inusitado. Fumaça, pessoas batendo palmas, casal discutindo. Estou a 500 km de casa, não conheço ninguém nesta cidade e tenho que entrevistar um cientista amanhã cedo. O que faço aqui, afinal? Tento ser criativo.

Pode parecer estranho, mas ajo segundo a ciência. De acordo com descobertas recentes é exatamente numa situação como essa que é mais provável ter ideias inovadoras. Foco, concentração extrema, reflexão solitária? Esqueça. Se você está em busca da ideia genial, é hora de rever seus conceitos. A fórmula para o insight pode estar onde você menos imagina.

ACRIVIDATIDE

Mas o que é um insight? Para tentar entender, vamos provocar um agora mesmo dentro de sua cabeça. Está vendo estas letras aqui: ULIGALE? Tente organizá-las para formar uma palavra. Se você entendeu o título aí em cima, já está craque nisso. Segundo Jonah Lehrer, autor do recente livro Imagine: How Creativity Works (Imagine: Como a Criatividade Funciona — ainda sem tradução para o português), existem dois métodos possíveis para resolver esse problema. Um deles é examinar, letra a letra, quais são as sílabas mais prováveis. E depois rearranjá-las até que surja uma palavra. O outro? Boa pergunta. A palavra simplesmente surge, como que por mágica, na sua mente. É o insight.

Continue lendo no site da Galileu, aqui.